domingo, 18 de dezembro de 2016

Este blog ainda existe!

Minha gente, eu jurava que tinha perdido a senha do blog mais baphônico em linha reta da imprensa pernambucana, mas conectei meu notebook antigo e entrou automaticamente. Deu pra recuperar a senha e agora tô acessando por uma nova máquina.

Mas enfim, não tô aqui pra isso. Quem me acompanha no Twiiter (recomendo, eu vivo por lá e só passo por aqui duas ou três vezes POR ANO) viu que neste domingo (18/12) enfrentei um perrengue danado que o que tem de assustador tem de engraçado.

Se você veio do Twitter, ok, segue a leitura. Se você não sabe do que tô falando, vai se enturmar agora.

Enquanto você tá lendo, dá o play nesse vídeo pra fazer uma trilha sonora best.




























Pronto. Agora vamos às explicações que não couberam nos tweets.

Eu fui pra uma festa na casa do meu amigo Fábio que mora lá em Areias, lá na José Rufino. A gente passou no Bompreço da Avenida Recife antes pra comprar umas coisas básicas para a festa: cerveja, amendoim, cerveja, milho pra fazer pipoca, cerveja, vodca, cerveja, uns queijo, latinha de cerveja, salgadinho e dois pacotes de camisinha para caso a festa fugisse do controle (prevenção é tudo). E antes que pensem que era frangagem, tinha umas boyzinha convidada também. ;)

Na saída do Bompreço compramos um DVD de Zezo e um CD de MP3 com "AS MELORES MUSICAS ROMATICAS DE 2000" <<< tava escrito assim, eu juro! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Aí a gente foi pra casa de Fábio. Tudo massa, Zezo tocando, o MP3 só tinha uma pasta com um 10 músicas, mas a cerveja tava gelada e a partida de dominó tava gerando na alta. Tudo ia bem.

Mas aí...

Começou a loucura. Fábio me contou hoje à tarde o que aconteceu.

Uma da convidadas (vou chamá-la de Xexéia, pra não gerar desconfiança já que ela é conhecida da imprensa) tinha que pegar um voo na madrugada para Fortaleza. Bem que eu achei estranho a menina chegar toda arrumada para uma festa no sábado à noite e com uma mala... e ela tava toda agoniada, como se estivesse atrasada. Bom, lá pelas 2 da manhã, todo mundo já bicado, e Xexéia tava agoniada querendo ir para o aeroporto porque o voo dela saia por volta das 5h. 

O que é recomendável nessas horas? Claro, pegar um táxi Uber e ir com segurança. Mas nããããããooo... alguém teve a ideia genial de levar Xexéia no carro de Fábio e aproveitar pra comprar whisky no caminho.

No carro cabem cinco pessoas, ok? Fábio disse que entraram umas sete: o motorista (Fábio), Xexéia (que Fábio tava pegando), eu, Joaquim, Dedé, Martinha no colo de Dedé, Jéssica e Mago. Um aperto do carai.

Mago era um amigo de Dedé que nunca vi na vida e só sabia que morava depois do aeroporto porque ele falou isso quando Xexéia disse que iria viajar. Desde então, nunca vi Mago na minha vida. Guardem esse personagem.

Na ida, a gente atravessou uma blitz na Mascarenhas de Morais. Por muito pouco não fomos parados, acho que minha reza deu certo. Mas a gente já tava bolando um esquema pra voltar por outro canto.

Deixamos Xexéia no aeroporto às 4h, mas ainda tínhamos um problema: o carro estava com seis pessoas, as seis BÊBADAS e uma blits da porra no caminho de volta. Não tinha como prosseguir.

Aí eu tive a magnífica ideia e disse para o Mago:

- Ei, num é tu que mora aqui perto, né?

- Ali no Jordão, na Maria Irene.

- Oxe, vamo arriscar mais não. Vamo pra tua casa e esperar amanhecer.

- Dispense... tem ninguém em casa e vocês vão fazer uma bagunça do carai.

- Que nada, porra! A gente só vai dormir.

A galera topou. Quer dizer, a galera toda não, né?

Fábio tinha que voltar porque se o pai dele não visse o carro na garagem de manhã cedo, ia dar merda. Jéssica tava com medo de ser enrabada por nós (kkkkkkkkkkkkkkkkkk) e pediu pra voltar com Fábio. Martinha e Dedé, namorados, também arriscaram voltar. 

Do aeroporto, Fábio nos deixou (eu, Joaquim e Mago) no Jordão. Seguiram para Areias e a gente ficou na Maria Irene.

Daí em diante, só lembro que acordei em um quarto verde, com um sol da porra na minha cara, e sozinho. O café tava quente, mas não tinha ninguém em casa porque Mago e Joaquim tinham saído pra comprar pão, queijo e sonrisal.

O banheiro tava sujo porque Mago é porco mesmo.

O portão tava trancado porque ele não tem ferrolho (?) e o cachorro do Mago (um vira lata brabo que só a peste) vive fugindo. Por isso tive que pular o portão.

Pedi um Uber porque tinha deixado minha carteira no carro de Fábio, com meus documentos e dinheiro.

Cheguei em casa com a maior cara de donzela pra mainha não desconfiar de nada. Tomei banho, lavei o cabelo, engoli um neosaldina e cama. Tentei ligar pra Fábio, mas não consegui falar com ele. 

Acordei no meio da tarde com a cabeça no cu com o som deprimente de Faustão na TV e aí vi as mensagens de Fábio no meu celular. O CARA TAVA DESESPERADO porque quando Joaquim e o Mago voltaram, não me encontraram em casa e nem tinham ideia do que poderia ter acontecido.

Tavam me procurando por tudo o que era canto. Já iam dar parte na polícia informando meu desaparecimento e estavam nervosos porque em algum momento alguém tinha que dizer pra mainha do meu sumiço. Graças a Deus acordei antes disso.

Foi isso. Desculpa aí, galera, se eu aperreei vocês.

Agora que voltei a ativar o blog, quem sabe não apareça com algumas postagens novas e engrassadonas por aqui?

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