As menininhas na faixa dos seus 25,30 anos estão em polvo rosa: os Backstreet Boys vão passar pela capital pernambucana no dia 6 de junho. O show será no Classic Chevrolet Hall e os preços dos ingressos ainda não foram divulgados.
Assim que soube que a banda viria aqui de novo, consegui uma palavrinha com Kevin, um dos integrantes. Ele é o mais coroa deles (segundo na foto acima, da esquerda para a direita). Ele foi bem gentil ao me atender. A conversa durou só quatro minutos porque eu tinha muita coisa pra fazer e não podia ficar perdendo tempo com besteira.
- Hello?
- Hi.
- Kevin?
- Yes.
- Faaaaaaala macho véi! Aqui é Clóvis. Mas tu me conhece como Estagiário Social 1!
- Oi, meu amigo! Tudo bom? (ele aprendeu a falar um pouco de português comigo).
- Cara, e essa turnê aqui pelo Brasil? Qual é dessa vez?
- Pois é, temos umas contas...
- Hum rum.
- E a gente precisar pagar, certo? Como os Backstreets não sabem fazer outro coisa, nós vamos onde tem ainda gente que pague pra ouvir coisas do século passado.
- Hum rum.
- Cara, a gente precisa pagar as contas. E Recife sempre contribui bem com isso.
- Tá. Acreditar que tu tás liso é mais difícil que acreditar na perna cabeluda.
- Perna cabiluda? Que é isso?
- Deixa. Óa, mas vem tudinho mesmo? Não vai faltar ninguém? Por que aquele primeiro show que vocês fizeram aqui foi meia boca.
- Dessa vez eu vou.
- Tá de bem com o pessoal?
- Tô. hehehehe.
- O Nick parou de dar em cima de tu?
- Parou, ele tá em outra agora.
- Ei, porra, quanto tu chegar me avisa. Vamo tomar um caldinho no Mercado da Madalena.
- O que é caldinho? Se for feito tapioca, não quero.
- Oi, gostasse da tapioca não, foi?
- Não. Comi na primeira vez que fui ao Brasil e passei tão mal que acharam que eu estava morto.
- Ah, eu lembro. Se bem que tá na hora, né? Tu já um cabra véi desse... daqui a pouco embarca.
- Fuck you, man! hehehehe
- Relaxa. Óa, desenrola um iPhone 6 pra mim quando tu vier. Traz de Miami.
- Que merda. Eu levo. Me pague quando chegar, viu seu filho da pura!
- É filho da puta. PUTA. Pê, u, tê, a: puta. Não é pura.
- Você tá me enrolando de novo? Não vai me ensinar palavra errada de novo não, né?
- Não, claro que não. Ei, tu lembra do que te ensinei a dizer quando acabar o show, não lembra? Pra agradecer os fãs e tal...
- Lembro. Eu ensaiar com a turma toda da banda.
- Então diz aí.
- "É tudo puta e viado nessa porra!"
- Isso, certinho. Depois te ensino mais. Agora vou desligar que tenho assuntos aqui.
- Espera, deixa eu te pedir uma coisa!
- Porra nenhuma. Tenho que ir. Me liga depois. Abraço, fresco. Manda um alô para os outros.
- Seriuosly, arranja duas mulheres fáceis dessa vez. Aquelas fãs que tu indicou eram velhas.
- Porra, tu quer o quê? Tu cantava para meninas de 10, 12 anos que hoje tem quase 30! Te conforma.
- Mas que não sejam fat size, please.
- Tá, vou ver o que posso fazer. Tenho umas amigas da Várzea que são do teu tipo.
- Varzia? What is this?
- É um bairro nobre aqui do Recife, chill out. Só tem gente bonita. Agora já vou. Traga meu iPhone, seu frango! Beijo na bunda.
- Ok, man. Bye, see ya!
PODE UMA COM A.J?
ResponderExcluirNão tenho o contato dele, vou pedir.
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