Não pude postar nada ontem porque estava de ressaca. Fui convocado para uma aventura bem massa na segunda-feira e vou contar para vocês, amigos da Rede Globo.
Eu estava largando da faculdade quando meu querido amigo Lavínio me chamou para afogar as mágoas. Ele acabara de levar a maior gaia da vida, sendo traído pelo amor de infância.
Tudo bem que era amor platônico e a boyzinha nem era namorada dele. Tá, não foi uma gaaaaaia... mas doeu tanto quanto uma. O coitado do rapaz viu a moça dos seus sonhos dando uns amassos em um bombadão em plena praia de Boa Viagem.
Lavínio sentiu um queimor no peito e o coração ficou amargo. Triste. Sabe aquele amor de infância, que você vem nutrindo desde a escolinha (dividindo o lanche, fazendo a lição juntos, esperando ela terminar a tarefa para deixarem a sala de aula na mesma hora... que lindo)? Pois é, era bem assim. Uma história bonita que vou tentar resumir.
Ele é um romântico por natureza. Um apaixonado e ouvinte do Danadão. Levado pela inocência da juventude, imaginava que ela seria a mulher da sua vida e mãe dos seus herdeiros. No entanto, o tempo foi passando e circunstâncias da vida foram pouco a pouco afastando os dois. Cada um tomou um rumo diferente.
O reencontro foi em Boa Viagem, domingo passado. Eu estava com Lavínio e outros amigos aproveitando um voleizinho quando do nada o cara parou feito estátua, perdendo até o tempo da bola. Ele viu a moça e os olhos quase pulam do rosto. Nunca vi um sorriso tão largo no boca de Lavínio, que num impulso deixou o jogo e correu feito Usain Bolt para os braços da amada amiga.
Uns poucos segundos de conversa, vi que a menina (gostosa pa caraio, por sinal) chamou alguém que estava em uma cadeira. Um brutamontes de mais ou menos 130 Kg que deve estourar o útero dela na hora do rala e rola. Lavínio, do alto dos seus 59 Kg de puro osso, ficou de queixo caído.
O papo que tinha tudo para durar horas terminou em minutos. O sorriso largo ficou forçado. A corrida para a amada virou um trote lento e desanimado de retorno. Ele nem quis falar com a gente e ficou sentado na cadeira, tomando Coca-Cola e olhando para o mar. Não falou mais nada.
Fomos embora e, aparentemente, ele estava bem. Mas na segunda-feira, o cabra desabou em choro e precisava de um ombro amigo, o qual eu não poderia negar - ele já me ajudou também colocando meu nome do trabalho da faculdade, então eu devo uma. Para não deixar ele tão down, sugeri uma saída bem hardcore em plena segunda-feira.
- Vamo pra um puteiro.
- Puteiro?
- É, assim tu esquece essa rapariga dos inferno (homem é assim, xinga a mulher que lascou o amigo mesmo sem saber o nome dela).
- Tu tás doido? Hoje é segunda, pow... deve estar tudo fechado.
- Tá nada. Conheço um lá na Roda de Fogo. Não é refinado, mas pra quem tá no sufoco, serve. Bora?
- Quanto é lá?
- Irmão, acho que com uns 30 contos a gente se diverte. Bora?
- Bora, nessa porra! Eu quero que aquela quenga se f...! (Falou enxugando as lágrimas)
Saímos do Derby com destino ao paraíso da Roda de Fogo. Em menos de 30 minutos estávamos adentrando a Casa da Déa - é o nome do puteiro - e já pedimos uma garrafa de cerveja. O "garçom" se apressou em nos dizer que menor não pode, mas a casa deixa. E que o preço das garotas tem que ser negociado com ele porque as meninas não pegam em dinheiro: são limpinhas. ¬¬
Eu tava liso e estava em dias com as minhas obrigações sexuais, então nem quis pegar uma quenga. Lavínio também não, mas insisti tanto que ele se convenceu e foi para o quarto com Joaquinha Transona, que já tem até carteira assinada pelo estabelecimento.
Enquanto meu amigo fazia o serviço, fiquei olhando o local. É barra pesada. Não recomendo nem pisar na calçada. Garrafas pelo chão, um maconheiro na porta, gatos onipresentes, cascas de amendoim por baixo das mesas e música tecno-brega-melody-funk. Que beleza...
Lavínio só levou 15 minutos para concluir a tarefa e já dava sinais de que era um outro homem. É como sempre digo: o remédio para curar raiva de puta, é outra puta. Salvei meu amigo mais uma vez. De tão grato, ele até pagou a conta e fomos embora logo para não chegar tão tarde e dar bandeira em casa.
Ah, querem saber como é a Casa da Déa? Não tirei foto do Lavínio com a Joaquina Transona, mas flagrei um cliente se preparando para consumir a especialidade da casa:
Pernil
hsaushuahsuahsuahsuhsuhusuashaushuash
P.S.: a história é verídica. A foto, pode ser...
kkkkkk.....tu é muito ordinario mano....kkkkkkk...mais valeu. Tudo pelo amigo!!!!
ResponderExcluirAcho que metade desse post é inventado... ou você está pronto pra ser o próximo Cícero Belmar.
ResponderExcluirmachista e misógino. sorte tu que tu é anõnimo
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