sábado, 28 de janeiro de 2012

Imprensa entrou valendo no Carnaval

O Cabanga Iate Clube se transformou na maior sauna gay reunião de jornalistas por metro quadrado de Pernambuco na noite desta sexta-feira. A organização marcou a festa cedinho, pra pegar a turma largando da redação - e o que mais se viu foi gente com roupa do dia a dia e cansada depois de uma semana puxada. Mas todo mundo animado e disposto!

Foi gente e calor, viu? O povo se jogou.

Os fantasiados eram poucos e, na maior parte, bem discretos. Um chapéu ali, uma peruca ali, uma tiara colorida e nada mais. Destaque para um cara de faraó, um negão imitando Sidney Magal com camisa brilhosa, um pica-pau e umas piriguetes de luto.

A festa começou com a Orquestra Universal, mas eu não vi. Estava no ônibus, a caminho do Pina. Disseram que o show foi morgadinho... pouca gente dançando porque o nível de álcool era baixo.

Depois veio Victor Camarote. Foi na hora que cheguei, do meio pro fim. O cara manda muito bem! Mas acho que até hoje rola uma ~invejinha~ dele com o pessoal da Faringes da Paixão, já que Victor é o precursor do Brega Zona Sul mas não tem metade do sucesso dos doidinhos da Faringes.

Como eu gosto de chegar "chegando" nas bebidas, já parti para a primeira dose emendando com a segunda. Mas toda vez que ia comprar uma Proibida era um martírio: nunca tinham troco. Nota de R$ 2 parecia pé de cobra por ali... Tinha que ficar esperando alguém chegar com os trocados pra tentar, no grito, ser atendido. "Me dá uma cerveja! Uma cerveja" UMA CERVEJA QUE EU SEI QUE JÁ TEM TROCO, C@$@LHO!". Pronto, rapidinho vinha a bebida.

Três latinhas depois, parti para o ataque. Mas tava difícil... As poucas meninas que estavam solteiras se dividiam em dois grupos: as estudantes perdidinhas que vieram escondidas dos pais e as profissionais sapato. Claro. ataquei o primeiro grupo (ainda dei uma piscada e soltei um beijinho pra uma sapa de TV, mas levei um dedão e uma linguada).

Caracterizado como Sininho, Almir Rouche animou todo mundo

Localizei um alvo. Três novinhas que estavam perdidas, fora do bando. Estavam do lado esquerdo do palco, onde dava pra conversar um pouco. Cheguei de ladinho, dançando e soltando sorrisos. Duas olharam de lado e uma correspondeu. A mais gorda. É foda. Fazer o quê?

Começou o show de Almir Rouche e eu do lado da gordinha. Perguntei o nome dela, onde morava, onde estuda, o básico. Claro que ela mentiu aquela gorda, mas eu também menti. Disse que meu nome era Mauro, assessor-chefe de uma empresa de engenharia que meu Veloster estava estacionado lá fora. kkkkkkkk 

Ela não caiu, mas as duas outras amigas dela que ouviram já se ligaram e chegaram perto, com os olhos brilhando. Aí esnobei... fiquei fazendo (_._) doce só pra me divertir. hehehehe... ainda no show de Almir, peguei a gordinha e tasquei beijos e mais beijos (e as outras novinhas morrendo de inveja). Depois de meia hora, caí fora antes que minha mentira fosse descoberta.

Decidi aproveitar o show e levei um susto com a Elba Ramalho. Gente, como ela está conservada! Linda! Elba parece que não vê o tempo passar, né? Animação total e uma plástica invejável para quem tem 93 anos. Parabéns, Elbinha! :)

Durante a participação de Elba, outro susto. André Rio subiu ao palco e a estrutura precisou ser reforçada com urgência para aguentar os 139 Kg a mais. Colocaram grades de cerveja emborcadas debaixo do palco.

Encontro de gerações: Múmia e Sininho no frevo

Depois que Elba foi embora, subiu ao palco seu ex, Cezzinha. Estrategicamente, ele só chegou depois que Elba foi embora para evitar encontros constrangedores. Mas constrangedor mesmo é esse cabelo de Cezzinha. Filho, corta essa piaçava PELAMORDEDEUS!

Mesmo assim ainda tem gente que acha ele estiloso e faz questão de tirar foto. Deixando o Cabanga, Cezzinha foi atacado por uma espécie que é registrada nos livros de botânica como Jornalistum Periguetis.

Jornalistum Piriguetis atacam em bando, cercando a presa

Um fato que chamou minha atenção: na parte de trás do salão, onde estava a mesa de som, o técnico usava sem notebook tranquilamente. Mas aí, a máquina entrou no descanso de tela e começou a mostrar fotos "íntimas" dele e da sua (espero) namorada. 

Ele e ela, na proteção de tela: constrangedor, mas pouca gente viu

Entre os babados da categoria, alguns pontos: Titio Álvaro Filho, o novo colaborador do blog-titular, dando em cima de uma global galega que não seu o nome; João Carvalho que saiu do BBB e veio curtir a festa da imprensa; dois jornalistas - que não conheço - passaram a festa toda procurando saber quem eu era; o pessoal da Globo finalmente se misturou com a plebe; dois jornalistas que se achavam dançarinos da Banda Calypso e ficaram dando pinta; modelitos horrorosos combinando micro-saias ridículas com blusonas folgadas disfarçando gorduras; deputado estadual Isaltino Nascimento (que não sabe dançar), secretária Ana Cavalcanti e o prefeito de Jaboatão Elias Gomes circulando livremente, sem algemas.

O naipe dos convidados: um repórter e uma assessora abalando

Começou Patusco e foi aquela zoadeira de sempre. Barulho, barulho e mais barulho descoordenado. E quem liga pra isso? Àquela altura, com a cerveja e uísque acabando, qualquer grupo de La Ursa faria sucesso. Não precisava gastar com o Patusco. Me dá uma panela que eu faço e mesma coisa por R$ 50.

Almir, Wando Cover, Elba, Cantor Sertanejo e Zé Ramalho do Recife

Saldo da balada: muito legal, uma típica festa estranha com gente esquisita do jeito que os jornalistas gostam. Ninguém ficou bêbado ao ponto de pagar um king kong, o que pode ser visto como uma evolução.

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