A confra da Prefeitura do Recife com a raça podre os jornalistas nesta quarta-feira no Barrozo foi mara! Tão boa que até demorei pra fazer este post porque estava me recuperando da ressaca brutal que me obrigou a dormir na porta do banheiro.
Bem cedinho, antes da festa, era grande o blá blá blá entre o povo da media em busca de um convite. Tinha gente vendendo a entrada por R$ 40 ou trocando por teclado novo para o PC da redação. Coisa normal.
A confusão dos convites ocorreu por dois motivos: uma assessora/secretária/assecla da prefeitura perdeu o prazo para confirmar a festa no Catamarã, onde caberia mais gente. Como saída, relocaram a festa para o ovo Barrozo e por isso a lista foi reduzida.
Mas sabem como a lista foi reduzida? Ah, minha gente... eu sei! Foi na doida mesmo. A galera fechava o olho e metia a caneta em quem não iria para a festa. Acho que meu nome foi riscado, já que não recebi convite (mas entrei mesmo assim! haushaushuashuash)
Para entrar foi uma novela. Uma penca de jornalista na frente da casa com cara de bunda, morrendo de medo de ser barrado. Eu, que não tinha nada a perder, chamei o segurança e disse:
- Desenrolado, te dou 5 conto pra tu liberar minha entrada.
- 5 conto? Tu deve ser estagiário, né? Bora, cai fora.
- Mas velho, deixa eu entrar... preciso dançar com uma paraense. Bora, te dou 15 contos.
- Tás com dinheiro aí, né?
- Tô, mas é pouco.
- Dinheiro e o quê mais?
- Tenho um CD da Swing do Pará, mas não sei se tu vai gost...
- Me dá. Me dá ele e 20 conto. Cala a boca, passa pelas minhas costas, e se alguém perguntar quem te botou pra dentro, esquece de mim.
- Valeu, desenrolado! Toma aqui o CD. Posso dar os 20 contos depois?
- Não.
- Porra! Toma aqui essa merda!
Quando ficou aquela muvuca causada pelo povo da TV Nova Nordeste, também querendo entrar sem convites, meu amigo da portaria despistou uma das assessoras e foi aí que entrei. 20 contos mais liso e sem meu CD da Swing do Pará que levo pra escutar no banheiro enquanto penso na Sheila... mas tudo bem. Valeu a pena e entrei na festa.
A frescura da PCR de liberar os convites fez com que muita gente das redações não curtisse essa boca livre. Mas quem foi, encheu a lata...
No começo, tinha pouca gente (como sempre. Jornalista parece que não gosta de relógio ou não liga para imposições temporais. Só chegam atrasados) mas foi enchendo. Gente chegando em dupla, em trio, em equipe, dentro de Kombi...
Até o prefeito se atrasou. A festa estava prevista para começar às 19h, mas JC só chegou às 22h acompanhado por quem manda de verdade no Recife, a primeira-dama Marília Bezerra. Mas ele tá tão sem moral que quase ninguém notou quando ele apareceu.
Atrasado feito a Via Mangue, hein, prefeito? ¬¬
O que parecia evitável, ficou inevitável. Deu mais gente que o esperado.
Enquanto uma bandinha de rock fraca que nem suco de chuchu tocava no salão refrigerado, as atrações das festas eram os cortes de cabelo. O visual de Pedro Paulo estilo Curumim chamava atenção de todos que estavam no terraço.
Outros cabelos chamavam atenção. Na verdade o excesso deles. Só quando esbarrei com a estagiária que apresenta o Bom Dia Pernambuco que pude perceber que o braço dela é cabeludo que nem pata de caranguejo. Mas ninguém fala nada, afinal, como diria os Mc Vertinho e Dinho, ela é a mulher do patrão.
Galera bonita circulando, comida servida do lado de fora e bandas no friozinho do ar-condicionado. A primeira a se apresentar foi a Down Town, que não empolgou. Logo depois chegou uma DJ muito doida colocando brega das antigas. aíííí, meu filho, bateu uma saudade do CD da Swing do Pará que eu dei pro segurança. :(
Foi engraçado ver produtores e repórteres descendo e remexendo que nem lombriga na barriga. Tava com vergonha e não dancei esse ritmo do cão.
Depois do DJ, veio o Monobloco da Vila Dois Carneiros, ou Fina Tonelada para quem é do ~meio~. A banda de Flávio Barra - apresentador da Chácara do Estagiário - se esforça, é animada, empolga, faz um show massa. Mas nunca, em nenhum momento, vai apagar sua tentativa frustrada de estourar nos palcos ao lado do DJ SARADÃO!
O que é visto não pode ser desvisto (e que porra é essa de "aqui tá quente, aqui tá calor"? Tá em Petrolina?)
Não consigo olhar para ele sem lembrar dessa música...
Na hora da dança, puxei uma repórter paraense que trabalha com esportes pelo braço pro meio do salão. Pensei que, por ser das bandas do Norte, seria mestra no rebolado... mas me decepcionei. Já dancei com melhores no show de Faringes.
Tinha um jornalista moreno e magrinho muito doido por lá, dando em cima de tudo mundo. Até de mim! Ficou maluco de tão bêbado na festa e soube que dormiu por lá mesmo, no meio da Rua da Aurora acompanhado por um radialista de atitudes e calças suspeitas...
Foi tanta bebida que o nosso companheiro @blogdojamildo encheu a lata e pedia a todo instante para a banda tocar reggae enquanto seu estagiário baba-ovo não saia de perto. Vê se eu preciso fazer isso com Titia Jungmann! Eu me garanto, rapá!
De saco cheio de tanto ouvir "toca reggae! toca reggae", fui circular e fiquei surpreso quando vi dois homens entrando juntos no banheiro masculino. Por um momento pensei que estava no empreendimento da minha amiga Maria do Céu. Porém, as duas figurinhas saíram do toilette com uma mancha estranha de farinha no nariz. Vôte! Sai pra lá!
Como é de praxe, mirei em uma galeguinha por lá... mas tive que correr quando vi que era sapa. Ora m...! Desisti. Nem tentei mais e fiquei só na bebida.
Saí de lá logo depois do Fina Tonelada. Cansado, bicado, sujo e cheirando a maconha que o povo culturetchi tava puxando no escurinho.
"Monobloco da Vila Dois Carneiros" tô rindo faz 2 horas.E Flávio Barra só quer ser o santinho, todo esquecido... http://quemgostadebregasoueu.blogspot.com/2011/06/flavio-barra-ja-agitou.html
ResponderExcluirbeija-flor, beija!
Escutar esse Flávio cantando foi uma Barra. Rá!
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