quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A zona que foi o Olinda Beer

Podem achar estranho, mas eu separei 100 contos, comprei um celular na EletroShopping e ganhei um ingresso para a PISTA do Olinda Beer. Não queria saber do celular, mas do ingresso.

Sim, meus amores, eu iria pela primeira vez para a PISTA do Olinda Beer. O lugar mais tenebroso do carnaval, onde dragões se reproduzem e o cheiro de Kolene gera alucinações em corpos mal-acostumados.

Cheguei cedinho com meu parça Lavínio e ficamos de boa no posto de gasolina em frente ao Mirabilândia para avaliar as gatinhas meninas mulheres peças dragões que iríamos encarar. E o negócio tava tenso. Eu, com um Red Bull na mão, lancei um olhar no melhor estilo "MC Ostentação" para uma presa indefesa. Ela estava com camisa da pista - que era verde - enrolada na cintura. Olhou de volta e quando sorriu vi que o centro-avante tava em impedimento e a zaga estava desfalcada.

Ai Jesus!

Não dava, né? Minha cara feia denunciou a rejeição...

Ugh!

... e a baranga não teve dúvida em me mandar um dedão.


Quanta delicadeza...

Não me dei por vencido e entrei confiante no Centro de Convenções-Mirabilândia-Chevrolet Hall-Sei lá que porra de lugar era aquele.

Começou a festa e em cinco minutos fiquei trêbado. Álcool + calor + Lavínio me instigando = Estagiário de quatro ainda na primeira banda (nem lembro quem era).

Pulei, sambei sem saber sambar, desci até o chão, vomitei e arrumei briga. É, meu irmão... comigo o negócio é tenso, nem queira me ver bicado.

Faço um monte de coisa louca. Só não faço subir na estrutura do palco e ameaçar me jogar por causa de uma gaia, como fez essa maluca aí:



Gatinha, vem cá, deixa eu te dizer uma coisa: homem nenhum vale esse sacrifício, ok? Sai dessa e dá a volta por cima.

E se tu for gostosa, fala comigo. Se for baranga, te passo o telefone do Lavínio.

Não me lembro de mais nada. O Olinda Beer foi uma merda.

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