Uma boataria danada agitou o início da semana no mercado da comunicação em Pernambuco. A Folha de Pernambuco anunciou uma estranha "redução de custos" e demitiu funcionários antigos, de expressão e qualidade reconhecida.
Estranho, muito estranho.
Do dia para a noite, como numa negociação de futebol, pelo menos nove jornalistas foram demitidos. Saíram Henrique Barbosa (editor-chefe) Luciana França (repórter), Katarina Cardoso (editora-executiva), Mariana Fontes (editora-assistente), Claudemir Gomes (colunista de esportes), Mariana Lins (da coluna Agito) e Clériston (chargista) são alguns nomes que já pegaram o beco.
Assim que a cabra berrou pelas bandas do Recife Antigo, surgiu a notícia de que um grupo asiático teria comprado o jornal e, por isso, precisava mudar radicalmente a postura e linha editorial da publicação. Nada foi confirmado até agora, mas o zum-zum-zum é forte.
A Rádio Folha, pelo menos por enquanto, não sofreu nenhuma baixa (até porque não tem nem gente suficiente, né?) mas também deve entrar em processo de reformulação.
Eu penso assim: se for para melhorar a qualidade do jornalismo pernambucano, boa sorte para os novos tempos da Folha. Boa sorte também para os coleguinhas, que certamente já tem projetos engatilhados e vão trilhar uma nova carreira.
Queridos, confirmem se é boato ou não a contratação de Patrícia Raposo, da Duxi, para a chefia da FolhaPE, no lugar de Henrique Barbosa.
ResponderExcluir