Já deu, né galera? Vamos prosseguir a vida?
Impressionante como o Brasil todo comenta esse meme da Luiza e suas peripécias em terras canadenses. Bastou a Globo colocar no ar uma reportagem sobre esse viral no Bom Dia Brasil, e aquilo que já era grande e engraçado se transformou em um assunto monstruosamente enorme e insuportável.
Não se fala em outra coisa nas redações, casas de farinha, bordeis, cozinhas de restaurantes, estádios de futebol... até a moça da Infraero disse no Aeroporto Internacional dos Guararapes: "Diiimmm-doommm... Todos os passageiros do voo 4478 da Tap, vindo de Lisboa, já desembarcaram. Menos a Luiza, que permanece no Canadá." Riso geral. Percebi que aquilo era o limite. Assim já é demais.
Demais até para a própria Luiza, que antecipou a volta pra casa em uma semana e meia para curtir um pouco a fama e graças a Deus por um fim nessa piadinha mais velha que a do mamão.
Virais em internet tem essa diferença em relação aos bordões criados nas telenovelas: são mais instântaneos, mais eficazes e por isso mesmo mais descartáveis. Mais alguns dias e todos vão estar esquecidos da Luiza paraibana filha de um conhecido colunista social local que foi fazer um intercâmbio no exterior.
As piadas com Luiza vão desaparecer - ou se transformar em uma sutil lembrança - assim como ocorreu com Xuxa e seu "ã-ham, Cláudia, senta lá" ou com a menina que mandou Sílvio Santos enfiar um mastro de bambu no (_._).
Memes de internet são assim, como tsunamis. Surgem do nada, sem intenção alguma, e acabam produzindo um efeito devastador imediato (que pode criar uma celebridade, destruir uma carreira, lançar modas e até gerar dinheiro).
Assim como uma onda gigantesca, vem arrebentando e logo depois vai embora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário