O auditório do Sindicato dos Gráficos de Pernambuco estava lotado de jornalistas ótima oportunidade para jogar uma bomba para a assembleia que decidiu os rumos da categoria. Como sempre, a presença maior foi de colegas dos jornais. Alguns de TV, poucos de rádio e quase nenhum de assessorias.
Ficou decidido o seguinte: a categoria aceita a proposta de 10% de reajuste oferecida pelos patrões e a carta compromisso assinada pelos empresários garantindo que ninguém sem diploma será contratado até agosto de 2012, quando vai ser pedida a renovação do acordo já dentro da campanha salarial do ano que vem.
A luta pela exigência do diploma foi reforçada e até pediram uma "radicalização" das ações, independente da carta compromisso.
Isto porque a carta compromisso assinada pelos patrões perde o valor se a PEC do diploma for votada e derrotada no Senado.
O representante do Sindgraf, Iraquitan, afirmou que os gráficos são solidários aos jornalistas. Iraquitan fez questão de reacender o desejo de um sindicato único para profissionais da comunicação.
Mix do ex-prefeito João Paulo com barriga de Zeca Pagodinho, Iraquitan pediu união de classes. Jornalista dá um cochilo ao fundo enquanto o circo não pega fogo.
Na sua fala, a presidenta do Sindicato dos Jornalistas, Cláudia Eloi, apresentou a proposta dos patrões. Primeiro, queriam acordos diferenciados para os trabalhadores de rádio, TV e jornal. A ideia foi rejeitada de bate-pronto botou moral, presida! "Tudo é pra todo mundo", disse.
O Sinjope exige que a carta compromisso seja assinada no Ministério do Trabalho, para atestar o cumprimento do acordado com os patrões. Depois de assinado e documentado, meu filho, ninguém pode correr!
Auditório cheio. Dá até pra brincar de Onde está Wally!
"Se somarmos os contra-cheques de quem está aqui neste auditório, não dá pra pagar o salário de um deputado", afirmou um jornalista que exigiu anonimato. O aumento, ao que parece, agradou os profissionais.
Ao final, também foi votada a proposta de realização da assembleia mensalmente, sempre às sexta-feiras depois do expediente, no Bar Central. Primeira rodada de Heineken paga pelo sindicato.
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